“Um prédio para obesos”, não parece ser a peça de propaganda imobiliária mais efetiva para vendas. No entanto, em Nova York, este é o chamariz para vender o edifício The Melody. A construção, na região do Bronx, foi idealizada para acomodar moradores obesos.
Em sete andares estão aglomeradas 63 unidades, com um, dois ou três dormitórios. No andar térreo vão funcionar lojas de alimentação saudável - espera-se muita cenoura, arroz integral, leite de soja e nada com gordura. Junto ao mercadinho pouco calórico estará uma clínica de dietas, consultórios médicos, e até uma loja de confecções que vão de XXX (ou, super grande) até os modelitos pequenos, de pós-perda de peso. Tudo isso em cima de um subsolo com piscina para exercícios aquáticos.
No último andar, um super ginásio de malhação funcionará em regime de 15 horas diárias. E que ninguém se engane: a jornada rumo aos pesos a serem levantados e as esteiras não podem ser alcançadas sem esforços prévios. Como ficam no sétimo piso exigem o uso de elevador. Acontece que o aparelho é propositalmente lento. Isso mesmo: os inquilinos são incentivados a usar as escadas.
Condôminos farão “regime coletivo”
A idéia é fazer a massa condominial perder, digamos, a massa corporal. Ao R7, o corretor do empreendimento, Ralph Mollina, explicou que, desde o elevador lento até as placas nos corredores do edifício, tudo foi planejado para ajudar na perda de peso.
- Teremos campanhas semanais promovendo a perda de peso. Placas em locais estratégicos vão trazer mensagens de incentivo às dietas. Programas comunitários permanentes também fazem parte de um leque variado de atividades coletivas rumo à melhoria da saúde.
As unidades foram planejadas para um público com renda mensal média de US$ 12 mil. Acredite: é rendimento de classe C em Nova York. Ou seja: o empreendimento visa grande parcela da população que não tem muito para gastar. E são esses que mais sofrem com a obesidade.
O diretor do programa de combate à obesidade da prefeitura da cidade, Mark O´Sullivan, disse ao R7 que os pobres ou a classe média baixa são obrigados a comer alimentos gordurosos, frituras e bebidas com muito açúcar.
- Os alimentos mais baratos são aqueles que mais engordam.
Quatorze unidades do prédio estão reservadas para o Habitat for Humanity- órgão das Nações Unidas dedicado ao problema habitacional no mundo. Os escolhidos para ocupar um desses apartamentos não serão necessariamente obesos, mas sim pessoas sem-teto.
A partir de julho próximo, a turma, digamos, “da pesada” passará a ocupar o edifício. Restará porém a resolução de um último mistérios: por que chamaram o prédio de The Melody (A Melodia) ? Ninguém soube explicar ao R7.
Talvez se refira ao som de barrigas roncantes, que se tornam mais esbeltas e saudáveis no condomínio da dieta. Assim, o lugar passará ser chamado de “o prédio dos magros”.
Tradução: Dra Bibiana Colenci
Em sete andares estão aglomeradas 63 unidades, com um, dois ou três dormitórios. No andar térreo vão funcionar lojas de alimentação saudável - espera-se muita cenoura, arroz integral, leite de soja e nada com gordura. Junto ao mercadinho pouco calórico estará uma clínica de dietas, consultórios médicos, e até uma loja de confecções que vão de XXX (ou, super grande) até os modelitos pequenos, de pós-perda de peso. Tudo isso em cima de um subsolo com piscina para exercícios aquáticos.
No último andar, um super ginásio de malhação funcionará em regime de 15 horas diárias. E que ninguém se engane: a jornada rumo aos pesos a serem levantados e as esteiras não podem ser alcançadas sem esforços prévios. Como ficam no sétimo piso exigem o uso de elevador. Acontece que o aparelho é propositalmente lento. Isso mesmo: os inquilinos são incentivados a usar as escadas.
Condôminos farão “regime coletivo”
A idéia é fazer a massa condominial perder, digamos, a massa corporal. Ao R7, o corretor do empreendimento, Ralph Mollina, explicou que, desde o elevador lento até as placas nos corredores do edifício, tudo foi planejado para ajudar na perda de peso.
- Teremos campanhas semanais promovendo a perda de peso. Placas em locais estratégicos vão trazer mensagens de incentivo às dietas. Programas comunitários permanentes também fazem parte de um leque variado de atividades coletivas rumo à melhoria da saúde.
As unidades foram planejadas para um público com renda mensal média de US$ 12 mil. Acredite: é rendimento de classe C em Nova York. Ou seja: o empreendimento visa grande parcela da população que não tem muito para gastar. E são esses que mais sofrem com a obesidade.
O diretor do programa de combate à obesidade da prefeitura da cidade, Mark O´Sullivan, disse ao R7 que os pobres ou a classe média baixa são obrigados a comer alimentos gordurosos, frituras e bebidas com muito açúcar.
- Os alimentos mais baratos são aqueles que mais engordam.
Quatorze unidades do prédio estão reservadas para o Habitat for Humanity- órgão das Nações Unidas dedicado ao problema habitacional no mundo. Os escolhidos para ocupar um desses apartamentos não serão necessariamente obesos, mas sim pessoas sem-teto.
A partir de julho próximo, a turma, digamos, “da pesada” passará a ocupar o edifício. Restará porém a resolução de um último mistérios: por que chamaram o prédio de The Melody (A Melodia) ? Ninguém soube explicar ao R7.
Talvez se refira ao som de barrigas roncantes, que se tornam mais esbeltas e saudáveis no condomínio da dieta. Assim, o lugar passará ser chamado de “o prédio dos magros”.
Tradução: Dra Bibiana Colenci
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