terça-feira, 30 de março de 2021

Você sabe o que é Pre-Diabete?




 Pré-diabetes é uma alteração do metabolismo, onde os níveis de glicose no sangue são superiores ao normal, e deve ser interpretado como um sinal de alerta, porque além do risco elevado de desenvolver diabetes, aumenta o risco de doenças cardíacas e outras complicações.

O pré-diabetes caracteriza-se por alteração da glicemia de jejum e/ou da tolerância à glicose, sendo uma condição intermediária entre tolerância normal a glicose e diabetes tipo 2.

Os níveis sanguíneos de glicose são considerados normais entre 70 e 99mg/dL, no indivíduo em jejum de oito horas.

Conforme dados do International Diabetes Federation (IDF), estima-se que em 2025, cerca de 472 milhões de pessoas terão pré-diabetes.

Esses indivíduos são considerados de alto risco para desenvolver diabetes tipo 2, sendo que até 70% deles adquirem a doença.

Já nesta fase, o individuo tem risco de desenvolver problemas de coração , rins e neurológicos secundários à elevação da glicemia .
Por isso, mudanças no estilo de vida, como perda peso, praticar atividades físicas e alimentação saudável são essenciais. Estudos comprovam que a adoção desses hábitos pode ser tão eficaz quanto os medicamentos para reverter a remissão deste quadro.
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Dra. Bibiana Prada
Rua Magnólia, 190. Vila dos Médicos. Botucatu-SP
(14) 3813-8461
(14) 99634-2154

sexta-feira, 26 de março de 2021

Hormonio da Tireoide e Gravidez

 



👩Você sabia que essa glândula tem um papel importante durante a gravidez? Por isso, tireoide requer cuidados e atenção nesse período.
✍A tireoide é do formato de uma borboleta, localizada na região anterior do pescoço, é responsável pela produção de hormônios tireoidianos, T4 e T3, os quais são fundamentais para o funcionamento de quase todos os órgãos do corpo.
No período gestacional, essa glândula sofre grandes alterações, desde a concepção até o pós-parto.
👉No início da gestação o hormônio tiroidiano é essencial para o desenvolvimento neurológico fetal. A tireoide fetal só se desenvolve e passa a produzir hormônio após o primeiro trimestre de gestação, a tireoide materna é exclusivamente responsável pela produção do hormônio tiroidiano que irá abastecer o feto nesse período. Por esta razão, alterações tiroidianas maternas no período gestacional podem ser prejudiciais, tanto para o bebê, quanto para a mãe.
✅O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição da produção de hormônio tiroidiano. Se a mãe produz pouco hormônio, o bebê também terá pouco hormônio em uma fase fundamental para o desenvolvimento do cérebro. O hipotireoidismo está relacionado a um aumento do risco de aborto, hipertensão, parto prematuro e diabetes gestacional.
✅Enquanto, o hipertireoidismo é a produção excessiva da produção de hormônio tiroidiano, e também, pode ocorrer na gestação, trazendo riscos para a mãe e o bebê. Pode causar hipertensão arterial, eclampsia, aborto, parto prematuro e baixo peso para o bebê ao nascer.
✍Por esse motivo, de todos os exames habituais realizados no pré-natal, os que avaliam a função da tireoide, também são fundamentais.
Procure o endocrinologista!
👉Ficou com alguma dúvida? Comenta aqui que eu te ajudo.

Dra. Bibiana Prada | Diabetes e Endocrinoligia.
☎ (14) 3813 - 8461.

terça-feira, 23 de março de 2021

Você sabe o que provoca o triglicerides elevado ?

 


Os triglicerídeos, também chamados de triglicérides, são a forma de gordura mais importante do nosso corpo, e são usados para fornecer energia para o organismo. Devemos nos atentar se está dentro do limite o nível do triglicerídeos, o valor de referência de 150ml/dL.
Altos níveis de triglicerídeos aumentam as chances para desencadear doenças como aterosclerose (placas de gordura nos vasos sanguíneos), esteatose hepática (gordura no fígado), pancreatite (inflamação do pâncreas), até derrame cerebral (AVC).
Triglicerídeos alto pode se manifestar através da produção do nosso próprio organismo ou má alimentação. A ingestão de gordura, alimentos ricos em carboidratos ( pao, arroz, massas, frutos do mar etc ) , álcool e doces, pode elevar o triglicerídeos. E, por esta razão, deve-se medir a sua concentração no sangue.
🚴A falta de exercícios físicos também contribui como fator, pois o triglicerídeos são a reserva de energia no sangue, e se não gasta, pode levar as complicações.
Outro fator, o qual devemos nos atentar, é a genética, mesmo realizando atividades físicas e mantendo uma alimentação saudável, o nível de triglicerídeos pode permanecer alto, o que pode ser a hipertrigliceridemia familiar.
Geralmente, a elevação dos altos níveis de triglicerídeos não apresentam sintomas, por isso, deve-se realizar o exame de sangue, a única maneira para se ter o diagnóstico.
🍎🚴A dieta, a perda de peso e a atividade física, são a base para o tratamento, mesmo para quem precisa de remédios.
Uma dica: o aumento do consumo de fibras pode reduzir em mais de 20% os níveis de triglicerídeos.
👉Consulte seu endocrinologista!
Não esquece de salvar esse post para consultar quando quiser.
Dra. Bibiana Prada | Diabetes e Endocrinologia

terça-feira, 9 de março de 2021

Comer peixe com alto teor de ômega-3 pode diminuir o risco de morte para pacientes cardíacos

 



Adultos com doenças cardíacas que consomem 6 ou mais onças de peixe por semana podem reduzir o risco de complicações cardíacas mais sérias ou morte em até 20%, descobriu um estudo publicado segunda-feira pelo JAMA Internal Medicine .

Comer cerca de 6 onças, cerca de duas porções, de peixes como salmão, atum ou sardinha reduziu o risco de morte durante o período de estudo de nove anos entre aqueles com doenças cardíacas em 18%, mostraram os dados.

 O consumo de peixe também reduziu em 16% o risco de doenças cardíacas mais sérias entre aqueles já diagnosticados com a doença, disseram os pesquisadores.
"Comer pelo menos duas porções de peixe por semana parece diminuir modestamente o risco de eventos cardiovasculares futuros e morte se você tiver doenças [cardíacas] pré-existentes", disse o co-autor do estudo, Andrew Mente, à UPI.
"Se você é geralmente saudável, o benefício para a saúde não é claramente aparente, mas provavelmente ainda é uma escolha alimentar segura", disse Mente, professor associado de epidemiologia da Universidade McMaster em Hamilton, Ontário, Canadá.

Peixes que "contêm grandes quantidades de gorduras ômega-3, ou os chamados peixes oleosos, como arenque, cavala, sable, salmão, atum e sardinha" parecem fornecer a maior proteção contra a progressão de doenças cardíacas, disse Mente.

Os pesquisadores exaltaram os benefícios para o coração dos ácidos graxos ômega-3 por décadas, mas quanto do nutriente precisa ser consumido para fornecer proteção permanece em debate.

Para este estudo, os pesquisadores analisaram dados de cerca de 150.000 adultos com idades entre 46 e 62 anos de 21 países, cerca de 8.000 dos quais tinham sido diagnosticados com doenças cardíacas no momento em que o estudo começou.

Os pesquisadores acompanharam os participantes do estudo por cerca de nove anos.

Entre aqueles sem histórico de doenças cardíacas, comer 12 onças, cerca de quatro porções ou mais por semana de peixes ricos em ômega-3 teve pouco ou nenhum efeito sobre o risco de doença cardíaca grave ou morte por doença cardíaca.

Em comparação com pessoas que consumiram muito pouco ou nenhum peixe, aquelas que ingeriram quatro porções ou mais por semana viram o risco de doenças cardíacas cair em menos de 5%, disseram os pesquisadores.

No entanto, entre aqueles já diagnosticados com doenças cardíacas, o consumo de duas ou mais porções de peixes contendo ômega-3 por semana reduziu o risco de doenças cardíacas mais sérias em 16%, disseram eles.

"Alguns, mas não todos, os ensaios clínicos mostraram que os suplementos de óleo de peixe podem oferecer proteção modesta contra o risco de morte cardíaca entre pacientes com doenças [cardíacas]", disse Mente.

"Portanto, um suplemento de óleo de peixe pode oferecer alguma proteção se você for um indivíduo com alto risco de eventos cardiovasculares", disse ele.


fonte https://www.upi.com/Health_News/2021/03/08/heart-disease-fish-diet-study/8131615213699/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Vitamina D e diabetes tipo 1

Vitamina D e diabetes tipo 1
As células pancreáticas e células do sistema imunológico podem ser afetadas diretamente pela vitamina D. Níveis baixos de vitamina D estão associados a um risco aumentado de condições auto-imunes, incluindo diabetes tipo 1. Por outro lado, níveis adequados de vitamina D podem auxiliar na sensibilidade insulínica. Portanto, alcançar níveis ótimos de vitamina D em pessoas predispostas a desenvolver diabetes tipo 1, bem como aqueles com diabetes tipo 1, parece ser uma estratégia razoável para prevenção e melhores resultados nessas populações.
Vitamina D e diabetes tipo 2
Pacientes com obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2 tem maior probabilidade de apresentar deficiência de vitamina D. Em pacientes com diabetes tipo 2, estima-se que por volta de 20 % tenham deficiência desta vitamina. Esta deficiência esta relacionada com pior controle glicêmico. Por isso, a suplementação esta indicada para a população de pacientes obesos ou com diabetes tipo 2.
Suplementação de vitamina D
A vitamina D pode ser encontrada em peixes gordurosos, gemas de ovo, leite e derivados. Pode ser suplementada por via oral na forma de comprimidos. No entanto, excesso de vitamina D pode ser prejudicial. Podendo levar a excesso de cálcio no organismo e arritmia.
Seu endocrinologista pode orienta-lo da melhor forma de suplementar a vitamina D assim com o nível adequado para você.
Referências
Cleveland Clinic. “Deficiência de vitamina D” (2019) https://my.clevelandclinic.org/…/15050-vitamin-d–vitamin-d-…
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Dra. Bibiana Prada
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O Futuro das Dietas


Quando comemos os carboidratos dos alimentos são quebrados me pequenas partículas de glicose que são absorvidos do nosso intestino para a corrente sanguínea. O nível de açúcar no sangue é ponto chave que afetam a patogênese de doenças como obesidade e diabetes. As dietas para controlar o açúcar do sangue são geralmente similares, mesmo para pessoas diferentes. Mas se te disser que estas mesmas dietas saudáveis que deveriam manter o açúcar no sangue estável, em algumas pessoas pode ter  efeito  contrário? As pessoas são diferentes de diversas formas; com informações genéticas diferentes, estilo de vida, e também sua microbiota intestinal. O micriobioma é um ecossistema enorme com trilhões de bactérias vivendo em nosso corpo, mais de 100 vezes o numero de genes contido no genoma humano. O microbioma é influenciado pelo o que comemos e ,em resposta, afeta nossa resposta à comida. Como o microbioma difere muito entre as pessoas, e pode afetar a resposta glicemia relacionada à ingesta alimentar. Portanto, não se trata somente do tipo de comida, mas a come! 


                Cientista do Instituo Weizmann , de Israel, tem estudado fatores que influenciam a variação da glicemia pos prandial. Coletaram dados de saúde e  estilo de vida de 800 voluntários, que estavam utilizando um sensor continuo de glicose. Além disto, os participantes também utilizaram um aplicativo para informar o que e quando se alimentavam exercícios, sono e outros dados. Foi coletado amostra de fezes para analisar a composição e atividade da microbiota. Os cientistas descobriram que quando indivíduos diferentes se alimentavam da mesma comida, eles reagiam de forma diferente. Por exemplo, a nível de glicemia subia mais quando comendo um sushi do que quando ingeriam um sorvete.   Montaram um algoritmo o qual podia prever a resposta glicêmica à alimentação destes voluntários, podendo montar dietas personalizadas, que não elevavam a glicemia de forma individual. Desta forma, alguns alimentos que eram bons para algumas pessoas , eram ruins para outras.
                Este será um início da nova era de dietas personalizadas que está por vir no futuro, controlando de forma mais efetiva a glicemia com uma dieta personalizada, beneficiando milhões de pessoas ao redor do mundo, e prevenindo doenças metabólicas.


Fonte: https://www.weizmann.ac.il/WeizmannCompass/sections/briefs/the-algorithm-diet

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Dicas para manter a saúde no verão


Além de atenção redobrada na proteção solar, o verão pede uma alimentação mais leve, pois ao contrário do inverno, nosso corpo precisa de menor quantidade de energia.

Alimentos calóricos podem sobrecarregar o organismo e, inclusive, dificultar seu funcionamento. Para esses dias de verão, recomendo apostar nas verduras, legumes, frutas, cereais integrais, carnes magras e alimentos fontes de ômega 3. Faça entre 5 a 6 pequenas refeições ao longo do dia para fornecer toda a energia necessária para realizar as tarefas.

A hidratação também é muito importante, por isso, beba muita água ao longo do dia. Sucos, chás e água de coco são ótimas opções! Curta o verão com muita alegria e saúde!
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Dra. Bibiana Prada
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Benefícios da terapia de reposição hormonal

A menopausa é um momento de transformação para as mulheres. Para algumas, a menopausa é um processo doloroso que pode danificar seus ossos, coração e cérebro. Em 1990, quase meio bilhão de mulheres tinha 50 anos ou mais (a idade em que a menopausa geralmente começa). Hoje existe quase o dobro. Cerca de 47 milhões de mulheres em todo o mundo atingem a idade da menopausa a cada ano.
Nos países ocidentais, onde a maioria das pesquisas foi realizada, até 80% experimentam sintomas como ondas de calor, suores noturnos, depressão, insônia, ansiedade e perda de memória. Vinte anos atrás, os médicos costumavam prescrever terapia de reposição hormonal ( trh ) para mulheres que entraram na menopausa.
Em 2002, os resultados de um estudo foram publicados, mostrando que o tratamento trouxe riscos à saúde, incluindo uma chance ligeiramente aumentada de câncer de mama após cinco anos. Antes do estudo, 22% das mulheres na menopausa nos Estados Unidos usavam trh. Seis anos depois, esse número havia caído abaixo de 5%. Na Austrália, cerca de 15% das mulheres na menopausa com sintomas moderados ou graves recebem o tratamento.
No entanto, as conclusões do estudo em 2002 foram rapidamente desmembradas. Um reexame dos resultados mostrou que mulheres com idade entre 50 e 59 anos que usaram trh tinham 31% menos probabilidade de morrer de qualquer causa durante seus cinco a sete anos de tratamento com os hormônios do que aquelas que não usavam.
TRH também reduz o risco das mulheres de câncer de útero e cólon. Temores sobre o aumento dos riscos de câncer de mama foram exagerados. Nada mais controla tão bem os sintomas da menopausa, e um risco aumentado de qualquer doença deve ser pesado contra os riscos reduzidos de contrair várias outras.
As terapias hormonais não são apropriadas para todas as mulheres na menopausa. Para alguns, os sintomas são insuficientemente graves para que valha a pena. O tratamento pode não ser adequado para pessoas com doença hepática ou histórico de coágulos sanguíneos ou câncer de mama ou ovário.
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