sábado, 5 de novembro de 2011

Estudo comprova que comer verduras e frutas reduz risco de infarto


RIO - Pessoas geneticamente mais suscetíveis a doenças cardíacas podem reduzir esse risco fazendo uma dieta rica em frutas e outros vegetais crus. É o que indica pesquisa publicada na revista científica "Plos Medicine". Segundo especialistas das universidades McMaster e McGill, consumir cinco ou mais porções diárias desses alimentos é um hábito suficiente para neutralizar a versão de um gene (9p21) no cromossomo 9, e que seria responsável por deixar o organismo mais vulnerável a males no coração. Estima-se que ele está presente em um quinto da população com ascendência europeia.
Os pesquisadores americanos acompanharam e analisaram dados de 27 mil pessoas durante o estudo, incluindo voluntários de várias partes do mundo; Europa, China e América Latina. Os resultados sugerem que indivíduos com versões do gene 9p21 que consumiram uma dieta repleta de vegetais crus, frutas e grãos apresentaram um risco semelhante de ataque cardíaco ao de indivíduos com uma variante de baixo risco do mesmo gene.
- Nossos dados reforçam a recomendação de saúde pública para consumir mais do que cinco porções ao dia de frutas ou outros vegetais - afirma a pesquisadora Sonia Anand.
Judy O'Sullivan, da Fundação Britânica do Coração, diz que os resultados deveriam servir como um lembrete de quanto o estilo de vida e os genes podem aumentar o risco cardíaco:
- A relação entre os dois é muito complexa e nós ainda não temos todas as respostas, mas a mensagem parece ser muito simples: comer muitas frutas e legumes é uma ótima notícia para a nossa saúde do coração.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/10/13/estudo-comprova-que-comer-verduras-frutas-reduz-risco-de-infarto-925570323.asp#ixzz1cruSW7Gb 
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Fabricantes vão reduzir nível de benzeno nas principais marcas de refrigerante

As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno nos próximos anos, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.

A meta foi acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas.

Em 2009, a associação analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas. Em duas amostras de bebidas cítricas – Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) - o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.

Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.

Estudos de mais de três décadas atrás apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de câncer e doenças no sangue. “Ele é tóxico e causador de leucemia e outros tumores, dependendo da quantidade e do tempo de exposição”, disse o presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino de Souza.

A maioria das pesquisas avaliou públicos específicos, como trabalhadores dos setores petroquímico e de siderurgia que lidam diretamente com a substância. O médico explicou que ainda há pouca informação sobre os efeitos do benzeno na saúde da população em geral, mas advertiu que a menor  exposição ao agente químico diminui as chances de doenças sanguíneas. “Temos contato com benzeno diariamente. O ideal é zero, o mínimo possível”.

O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. É também usado na fabricação de plásticos, borrachas e detergentes.

Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução. “É uma questão que fica resolvida”, disse.

O prazo de cinco anos, conforme Martins, serve para as empresas adaptarem o processo de produção, com o foco na redução do benzeno. Quem descumprir o compromisso, terá de pagar multa ou sofrer outras penalidades.

Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. "A Ambev reforça que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade, em total atendimento à legislação brasileira e que seus produtos estão de acordo com o parâmetro adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive para a água potável”.

A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades.  “A Schincariol assumiu o compromisso junto ao Ministério Público Federal na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, portanto, continuará atendendo normalmente às premissas exigidas pelas autoridades”, diz a nota da empresa.

Na página da Coca-Cola na internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde. Segundo a fabricante, órgãos internacionais reguladores da alimentação, como dos Estados Unidos e da União Europeia, apontam o ar como a principal forma de exposição do  homem ao benzeno por causa da fumaça e queima de combustível dos carros nas cidades. “Alimentos e bebidas são responsáveis por menos de 5% da exposição total do ser humano ao benzeno”, conforme informações publicadas no site da Coca-Cola no Brasil.

As empresas argumentam também que traços da substância nos produtos estão relacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água.

No Brasil, não existe limite de benzeno para os refrigerantes. A legislação sanitária prevê valor somente para a água potável, de 5 ppb (partes por bilhão), igual ao adotado pelos Estados Unidos. De acordo com a associação Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 10 ppb a quantidade de benzeno para a água. Na União Europeia, é 1 ppb.


Comentário : portanto, o melhor mesmo é nem ingerir estes refrigerantes! Vale lembrar que estamos na luta para banir do pais o bisfenol A que está presente em plástico (das garrafas de refrigerantes inclusive) que também é cancerígeno e mutagênico.


Fonte:  http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/05/fabricantes-vao-reduzir-nivel-de-benzeno-nas-principais-marcas-de-refrigerante.jhtm
Comentário : Dra Bibiana 

Refrigerantes com zero caloria não ajudam a emagrecer, dizem pesquisas


Os refrigerantes de zero caloria (conhecidos como diet, light ou zero) são procurados por aqueles que querem emagrecer, mas será que eles realmente contribuem com a dieta? Pesquisas mostram que eles não ajudam na saciedade e podem fazer com que você coma ainda mais. Eles só são eficientes se a ingestão de calorias for controlada, e o mesmo vale para os refrigerantes normais, os doces etc. E ainda o açúcar proporciona maior saciedade e faz você comer menos em seguida.
Além disso, os refrigerantes com adoçantes artificiais devem ser consumidos com moderação, pois possuem altas doses de sódio, que em excesso pode causar maior retenção de líquidos e aumentar a pressão sanguínea. Além disso, alguns adoçantes usados no Brasil são proibidos em outros países países (ciclamato de sódio é proibido na França, nos EUA, no Japão e na Inglaterra e a sacarina sódica é proibida na França e no Canadá -- usados na maioria dos refrigerantes zero no Brasil).
Diversas pesquisas nos Estados Unidos indicam que populações que ingerem refrigerantes dietéticos apresentam maior aumento no Índice de Massa Corpórea (IMC) do que os que consomem a bebida açucarada, é o que explica Quig Yang em seu artigo para a Universidade de Yale. Apesar disso, pouco se sabe dos mecanismos que levam a esse ganho de peso.
Algumas pesquisas acreditam que o aumento de ingestão calórica associado ao uso de adoçantes artificiais se deve a mecanismos biológicos (menor saciedade, maior absorção de calorias na digestão etc.), outras acreditam que pode haver um fator psicológico, você pensa que está sendo muito saudável consumindo seu refrigerante dietético e por isso pode comer aquela sobremesa que não comeria caso o refrigerante fosse normal e acaba extrapolando.
Estudos feitos com diferentes tipos de adoçantes em ratos têm demonstrado que o uso de adoçantes aumenta o consumo calórico e o peso. A nutricionista Fernanda de Matos Feijó, mestre e doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisou o efeito de suplementação de sacarose (açúcar), sacarina e aspartame (adoçantes dietéticos) em ratos com alimentação livre (comendo quanto quiserem). Em sua pesquisa, os ratos que recebiam suplementação de açúcar comiam menos ração e eram mais magros que os que recebiam os adoçantes dietéticos e os que não recebiam suplementos. O açúcar aumentou a saciedade dos ratos, resultando numa menor ingestão de comida e calorias.
Como os refrigerantes light não aumentam a saciedade, eles possuem nesse sentido um resultado semelhante ao da água. Acabam gerando uma maior ingestão calórica diária do que a apresentada por aqueles que consomem as bebidas com açúcar. Os ratos da pesquisa de Feijó que consumiram suplemento de açúcar terminaram a pesquisa mais magros que os que consumiram sacarose, aspartame e só ração, mesmo consumindo a bebida mais calórica e tendo ração livre como os demais. Vale lembrar que a solução com açúcar não era servida à vontade, tinha uma dose diária definida, portanto a pesquisa não fala nada sobre consumir altas doses de uma bebida muito açucarada e sim pequenas doses.
Feijó explica que o ser humano não age apenas por instinto, então uma pessoa pode consumir mais ou menos alimentos por questões emocionais, mas desde a amamentação temos o instinto de sentir saciedade com ingestão de alimentos com açucares. O leite materino possui açúcares e estimulava a sensação de saciedade.
Além disso, na hora de emagrecer a força de vontade é fundamental, sendo assim, mesmo sem se sentir totalmente saciada, há como fazer um esforço para consumir uma quantidade menor de calorias, nesse caso, consumir o refrigerante diet pode ajudar a ter um menor valor energético, pois a mesma bebida com açúcar tem muito mais calorias.
Outro motivo indicado por Yang é o costume do paladar. Algumas pesquisas mostram que consumir menos sal e não utilizar outros produtos para substituí-lo pode alterar o paladar e diminuir a tolerância ao sal. O mesmo pode ocorrer com o gosto doce, ao consumir o adoçante dietético você acostuma o seu paladar ao gosto doce e cada vez mais vai buscá-lo, muitas vezes em alimentos com açúcar, altamente calóricos, mas nessa teoria o refrigerante com açúcar teria o mesmo efeito que os adoçados artificialmente e a solução seria consumir cada vez menos essas bebidas de gosto muito açucarado.
Feijó também comenta que pesquisas deram indícios de que o refrigerante com adoçantes artificiais pode diminuir o metabolismo e assim, contribuir de fato com o ganho de peso em vez da perda. Mas essas teorias não têm ainda comprovação.
Antes que você saia por aí tomando litros de um refrigerante bem doce, Feijó conta que alimentos sólidos com açucares são mais eficientes do que os líquidos para saciar. Ela recomenda que se evite o consumo de refrigerantes em geral, consumindo no máximo um copo por dia (200 ml) de preferência só em ocasiões especiais, pois esses produtos tem uma quantidade muito grande de açúcar. Os dietéticos, por terem muito sódio, ela recomenda apenas para os diabéticos, pois os regulares tem muito açúcar, o que geraria um aumento grande e muito rápido na glicemia. Mesmo assim, o consumo deve ser moderado.
Ao se falar de refrigerantes adoçados artificialmente é preciso deixar claro se há diferença entre os produtos light, zero e diet. Mariana Del Bosco, nutricionista membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), explica que de acordo com a legislação brasileira, o produto light deve apresentar uma redução 25% ou mais de calorias ou de algum nutriente, como açúcar ou gordura. Já o produto diet ou zero, deve ser isento de algum componente, como sal ou açúcar. No caso do refrigerante, seja diet, light, ou zero, não há diferença. Todos são isentos de açúcar e apresentam quantidades insignificantes de calorias.
Garanta sua segurança
Por ser uma bebida sem nutrientes, Del Bosco explica que não há indicação (não se indica um mínimo dele) para o consumo desse tipo de produto. Estudos mostram que crianças que consomem refrigerantes tendem a ingerir menos leite, fonte de cálcio, além disso, o refrigerante tem fósforo, um elemento que, em excesso, pode atrapalhar na incorporação do cálcio no osso. Isso pode, em maior ou menor grau comprometer a saúde óssea, por isso o consumo em excesso de refrigerantes deve ser evitado, em especial por idosos e crianças.
Aprovados para o consumo no Brasil, os adoçantes ciclamato de sódio e sacarina sódica são proibidos na França. O ciclamato é proibido também nos EUA, Japão e Inglaterra e a sacarina é proibida no Canadá.
Os adoçantes são regulamentados pela Anvisa, que garante os produtos podem ser consumidos com segurança, desde que se respeite as dosagens máximas de ingestão. Segundo Del Bosco, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que determina quais adoçantes podem ser comercializados e qual é a ingestão diária aceitável (IDA) por dia no Brasil.

Ingestão Diária Aceitável dos Adoçantes

AdoçanteIngestão diária aceitável (IDA)
Acessulfame de potássio15 mg/kg
Aspartame40 mg/kg
Ciclamato11 mg/kg
Sacarina5 mg/kg
Sucralose15 mg/kg
Como calcular (exemplo da sucralose):
60 kg x 15 = 900 mg   –    (Uma pessoa de 60 kg pode ingerir 900 mg por dia)
Del Bosco explica que é muito difícil avaliar a quantidade de refrigerante que se poderia consumir para que não se ultrapasse o limite máximo recomendado, principalmente porque, os refrigerantes são compostos por misturas e isso dificulta o cálculo.
Para proteger o consumidor, a Anvisa também determina a quantidade máxima de cada edulcorante que deve estar presente em 100 ml de refrigerante.

Quantidade máxima de adoçante em 100 g de alimento ou 100 ml de refrigerante

AdoçanteQuantidade máxima em 100 ml ou 100g
Acessulfame de potássio26 mg a 35 mg
Aspartame56 mg a 75 mg
Ciclamato40 mg e 56 mg
Sacarina10 mg a 15 mg
Vale lembrar que a recomendação, portanto, é de consumir com moderação.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Campanha da Semana Mundial de Combate ao Diabetes -ABAD


Células Tronco Intestinais podem aumentar o tamanho do intestino grosso

As células tronco adultas podem remodelar nosso organismo de acordo com as mudanças de nosso corpo. Esta descoberta abre caminho para o desenvolvimento de tratamentos mais efetivos contra diabetes e obesidade.
Quando as células embrionárias amadurecem para tornarem células tronco adultas, elas aquietam-se nos nossos tecidos, repondo células que morrem ou que são lesadas. Em um estudo com drosófilas (mosquinhas de frutas), pesquisadores descobriram que as células tronco adultas respondem ao aumento de ingesta alimentar , produzindo mais células intestinais, aumentando o tamanho do intestino à medida que continuamos a ingerir grandes quantidades de alimentos.
"Quando as drosófilas começam a comer , as células tronco intestinais as células tronco adultas são acionadas e o intestino aumenta de tamanho", diz Lucy O´Brien, pós doutoranda da Universidade da Calofornia-Berkley , que desenvolveu o estudo. " Quatro dias depois, o intestino esta quatro vezes maiores, e quando diminui a ingesta de alimentos, o intestino diminui".
Assim como em humanos e outros mamários, o intestino da drosófila secreta sua própria insulina. Em moscas, esta insulina intestinal pode ser o sinal que aciona as células troncos adultas. "Por haver similaridade entre as drosófilas e humanos, a descoberta pode ser a chave para entender como este órgão em humanos se adapta à alterações do ambiente.", diz David Bilder, professor associado do mesmo serviço.


fonte : Indo Asian News Service | IANSMon, Oct 31, 2011
tradução : Dra Bibiana

Perda de Peso Melhora Função Cognitiva em Pessoas com Sobrepeso ou Obesas


Alta concentração de  gordura em adultos jovens está associado a aumento de risco de demência.
Por outro lado a associação entre perda de peso e função cognitiva ainda é controverso.
Foi realizado uma meta-analise para estimar o efeito da perda de peso intencional na função cognitiva em adultos com sobrepeso e obesos. Doze trabalhos foram selecionados, baseados na informação do estudo, idade dos sujeitos, informação nutricional, estratégia para perda de peso e teste cognitivo. Houve melhora da performance cognitiva com a perda de peso na memória ( p=0,04) e atenção/execução de atividades mentais ( p<0,001). Apesar dos estudos apresentarem-se heterogênios quanto ao desenho do estudo, escolha dos sujeitos de pesquisa, intervenção para perda de peso, e questionário de disfunção cognitiva. No entanto, a função cognitiva parece estar associada à melhora de atenção e execução de atividades mentais e memória em pacientes obesos em 70 % dos trabalhos analizados, mas não me pacientes com peso normal.
Então este é mais um motivo para você que está acima do peso, perde-lo!

Fonte:  Obesity Reviews. Vol 12 (11):968-983, nov,2011
Trqadução e observação : Dra Bibiana