segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Limite Tabaco



acesse: http://www.limitetabaco.org.br/

Timesulin - tampa inteligente para canetas de insulinas

Novidades Tecnológicas do Congresso do IDF 2011 - Dubai

Por volta de 30 % dos diabéticos esquecem-se de tomar a dose de insulina ou aplicam-na em duplicata , provocando descontrole glicemico e ansiedade em relação ao tratamento. 

O Grupo Timesulin desenvolveu um método simples para evitar esses tipos de complicações e diminuir o preocupação e ansiedade na hora de tomar a insulina . 

Trata-se de uma tampa de caneta - para  todas as marcas - que possui um visor indicando a última vez que a caneta foi utilizada. Basta trocar a tampa da caneta habitual pela tampa da Timesulin . Ela possui um visor indica o último horário que a caneta foi destampada por mais de 8 segundos. Desta forma, o usurário pode destampa a caneta - para ver com esta o reservatório de insulina, por exemplo - e ela não marca como sendo utilizada. Por outro lado, se ficar destampada por mais de 8 segundos, ela reinicia o cromômetro, indicando há quanto tempo foi utilizada.   

Eu achei este produto interessante, pois tenho muitos pacientes - de todas as idades - que se esquecem de tomar ou mesmo Se realmente aplicaram a insulina. Com esta tampa, acredito que ficará mais fácil lembrar da ultima tomada. 

No entanto, não sabemos quando chega ao Brasil. A Timesulin é um produto europeu e sera lançado na Europa em janeiro de 2012, com previsão de venda nos EUA em meadas do ano que vem. 

Para quem interessar o site é o seguinte: http://timesulin.com/why-timesulin/

sábado, 17 de dezembro de 2011

Pequenos gestos fazem diferença para o bem-estar dos pequenos com Diabetes Mellitus tipo1



Conforme diz Dalai-Lama no Livro da Sabedoria, “o sucesso da nossa vida e do nosso futuro depende da nossa motivação e determinação, ou confiança em nós mesmos. Através de experiências difíceis, a vida às vezes ganha maior significado. Uma pessoa que passou por experiência de privações consegue enfrentar problemas com mais firmeza do que quem nunca passou por sofrimento. Portanto, visto por esse ângulo, um pouco de sofrimento pode ser uma boa lição para a vida”.
Passar por experiências difíceis faz parte da vida de qualquer ser humano, muitas vezes geram estresse, insegurança, angústia e ansiedade. Uma dessas vivências é relatada por Marcella Fernandes, advogada e mãe da Gabriella de 4 anos, com diabetes tipo 1 desde os dois anos.
“Apesar de o irmão da Gabriella ter diabetes tipo 1, diagnosticado quando tinha nove anos, as chances de desenvolver eram de 5%, segundo os médicos. Assim mesmo, com a detecção rápida da condição, já que identificamos os sintomas, senti o meu chão cair e fomos direto para o hospital, onde minha filha ficou 10 dias internada. Lá, recebi uma enxurrada de informação e aprendi a aplicar insulina”, conta Marcella.
“No início era um verdadeiro pesadelo aplicar insulina, porque a Gabriella se debatia, chorava, gritava. Quem ouvisse da rua, pensava que estávamos batendo nela. Nesses casos, sempre pedia auxílio para mais uma pessoa para que eu pudesse aplicar. Com o tempo, aprendi a injetar a insulina e, este ano, minha filha começou a aceitar as aplicações sem se debater”, diz Marcella.
O diagnóstico de uma criança pequena com diabetes é mais difícil, pois o susto é maior. A criança não consegue se comunicar direito e os pais precisam aprender sobre diabetes e aplicação de insulina de forma bem rápida. Dra. Bibiana Prada de Camargo Colenci, endocrinologista do município de Botucatu, interior de São Paulo, relata algumas dicas aos pais:
  • Os pais devem primeiramente ter ciência que o diabetes tipo 1 não tem prevenção e não tem culpado. Não há atualmente métodos para prevenir o desenvolvimento desta situação. Portanto, nada de achar culpados.

  • Os pais têm de ter cumplicidade. Muitas vezes quando uma criança desenvolve diabetes tipo 1, os pais que não têm cumplicidade entre si frequentemente se separaram. Infelizmente as crianças podem se sentir culpadas pela situação. Juntos, os pais auxiliarão melhor a criança.

  • A informação é a melhor arma para manter o diabetes sob controle. Portanto, os pais devem estudar e buscar informação continuamente sobre a condição. Discutir com o endocrinologista as opções terapêuticas, aprender a contagem de carboidratos, atualizar-se e envolver-se.

  • Divulgar as informações aos parentes e pessoas próximas às crianças. O que vejo é que muitas vezes as avós que não entendem sobre diabetes acabam atrapalhando o controle glicêmico (seja oferecendo alimentos ricos em açúcar, superprotegendo a criança ou pulando os horários de automonitorização) por simples falta de informação, negação ou mesmo na tentativa de reduzir a problemática. Por isso, toda pessoa que tiver contato com esta criança deve entender sobre o diabetes e cooperar com o tratamento. É importante envolver toda família.

  • Conhecer outros pais com pequenos com DM1 ajuda a tirar dúvidas e tem a utilidade de apoio em momentos difíceis.
Além dessas sugestões, Dra. Bibiana explica outra dica importante, principalmente para as crianças que têm receio de agulha. “Se os pais tratarem o controle do diabetes como algo habitual, a criança aprende que as “picadas” são naturais para ela. Por isso, manter uma atitude positiva conduz a criança a uma sensação de segurança e aceitação. Às vezes, um dos pais pode se auto-aplicar a “insulina” para que a criança veja. Da mesma forma, podemos ter um boneco de pelúcia com o qual a criança brinca de aplicar insulina”.
“Se a criança está triste por causa das aplicações de insulina ou da automonitorização, tente alguma distração, como pedi-la para segurar seu brinquedo preferido. Depois do procedimento, dê um beijo ou um abraço e continue o dia de forma habitual. Outra dica é proporcionar a convivência com outras famílias que têm crianças com diabetes. É uma forma saudável de mostrar que ela não é a única a ter de utilizar agulha”, sugere Dra. Bibiana.
Cuidados com hipoglicemia e com a ida para a escola
Como as crianças não identificam os sintomas de hipoglicemia, a atenção dos pais é redobrada, como afirma Marcella: “identifico a situação quando a Gabi fica branca, chora sem motivo, fica molinha, sem força. Por isso, hoje faço teste de glicemia cinco vezes ao dia”.
Dra. Bibiana comenta o caso, “hipoglicemia nessa idade é difícil de perceber, pois as crianças não conseguem se comunicar. Porém, há alguns sinais que podem sugerir essa situação: irritabilidade, sono agitado, sonolência, olhar fixo, palidez, sudorese ou simplesmente você percebe que a criança não está se sentindo bem. É sempre importante deixar o glicosímentro ao alcance para realizar o exame. Deve-se ter em casa o kit com glucagon, hormônio que faz a ação oposta da insulina, aumentando os níveis de glicose no sangue para emergências de hipoglicemias”.
Na escola, há outros desafios, pois é necessário transmitir as informações corretas para os professores. “Minha filha entrou na escola este ano e se adaptou bem. Antes fiz uma reunião com as professoras, entreguei uma apostila que preparei sobre diabetes, ensinei a manusear o glicosímetro e o que fazer no caso de hipoglicemia. Hoje a professora cuida direitinho. Se tiver atividade física antes do lanche, peço para que fiquem de olho na minha filha e realizam o teste de glicemia. A Gabi sempre leva um kit de insulina, glucagon e biscoito. Além disso, estou sempre perto, caso haja necessidade da minha presença”, enumera Marcella.
Segundo Dra. Bibiana, “em relação aos pais, habitualmente há o temor que outros adultos não darão conta de ajudá-los no tratamento, principalmente quando a criança vai para a escola. Procure o diretor da escola e reúna-se com ele e com o professor de classe para elucidar pontos importantes, como sintomas de hipoglicemia, hiperglicemia, ida ao banheiro fora de hora e lanches necessários para seu filho. Tente manter contato constante com o professor para auxiliarem-se mutuamente”.
Por isso, Dra. Bibiana elucida mais alguns pontos. “Crianças a partir dos três anos de idade desenvolvem a necessidade de ganhar confiança e ousar a cumprir tarefas mais difíceis mesmo que nesta idade ainda falte o controle fino e desenvolvimento cognitivo necessários para se tornar autônomo no controle do diabetes. Mas é importante que nesta fase elas participem das tarefas mais simples, supervisionadas por um adulto, como colocar o sangue na tira, preparar a insulina etc. Quando começarem a contar números, podem familiarizar-se com a contagem de carboidratos. O envolvimento no tratamento é essencial nesta fase para se tornarem adolescentes e adultos independentes e seguros”.
“Sempre digo aos pais dos meus pacientes: ‘seus filhos são saudáveis’. Podem e devem viver a vida, descobrindo a felicidade de ousar e aprender. Eles poderão ter uma vida normal, fazer de tudo: casar, ter filhos, trabalhos, viagens e vivenciar experiências. Cabe aos pais ajudá-los a desenvolver auto-estima, segurança, responsabilidade e disciplina. Assim serão adultos independentes e felizes”, finaliza Dra. Bibiana.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Acordo que prevê redução de sódio em alimentos é ampliado



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na manhã desta terça-feira (13), em São Paulo, a ampliação do acordo voluntário com associações da indústria para a redução da quantidade de sódio em alguns alimentos.
A cerimônia que aconteceu no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Um primeiro acordo de redução de sódio nas massas instantâneas e pães (bisnaga e pão de forma), que já tinha sido assinado no primeiro semestre, foi ampliado para batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, maionese, biscoitos (doces e salgados), salgadinhos.
“Tínhamos três tipos de produtos que faziam parte do acordo e temos trabalhado fortemente para chegar a 15 produtos”, declarou.

O sódio tem a função de conservante e também está presente no sal de cozinha. O excesso que é ingerido através dos alimentos provoca prejuízos como a hipertensão.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a ingestão diária de sal seja de 5 gramas por dia.

“A média do povo brasileiro é de 12 gramas. Por isso, temos que atacar em várias frentes para reduzir a ingestão de sódio desses alimentos. Uma delas é a indústria produzir produtos mais saudáveis”, afirmou o ministro.
Embora o acordo assinado nesta manhã não preveja multas ou punições, as indústrias que se comprometerem a colaborar serão monitoradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelas vigilâncias estaduais. De acordo com Padilha, a Anvisa pode denunciar que a meta de redução não foi respeitada pela indústria e retirar a classificação de produto mais saudável.

"É um acordo voluntário, mas é lógico que a indústria ganha com isso ao ter também esse papel de responsabilidade social”, disse Padilha.
Com os acordos firmados, o Ministério da Saúde estima que retirará do mercado, até 2014, 1634 toneladas de sódio. "As pessoas vão ter um alimento mais saudável e isso contribui para que cuidem ainda mais da saúde e para que não precisem fazer tratamentos ou até passar por interenções cirúrgicas", disse.

Pão francês (2,5%), bolos prontos (7,5% a 8%), biscoitos doces e salgados (7,5% a 19,5%) e maionese (9,5%) têm até 2014 para atingir suas metas de redução. Já as batatas fritas (5%), batatas palhas (5%), mistura para bolos (8% a 8,5%) e os salgadinhos de milho (8,5%) terão até 2016.


Bayer lança aplicativo gratuito para pacientes e cuidadores de diabetes




A Bayer Diabetes Care acaba de lançar um aplicativo para iPhone e iPod voltado para o acompanhamento do diabetes – o “GlicoCare”. A ferramenta facilita o controle das medições de glicose diárias, oferece dicas para uma vida saudável, programa lembretes e anotações do dia-a-dia. A versão em português do GlicoCare já está disponível na App Store e é totalmente gratuita.

De acordo com Cirlene Balardin, Analista de Marketing, o laboratório decidiu investir neste tipo de ação com o objetivo de facilitar o cotidiano dos cuidadores e pacientes com diabetes, contribuindo para os cuidados e atenção com a doença. “A Bayer é uma empresa que tem como objetivo simplificar a vida de pessoas com diabetes”, comenta.

Perfil Bayer Diabetes Care -A divisão de Diabetes Care, da Bayer HealthCare, está presente em 100 países e tem longa tradição de mais de 65 anos em inovação na área de cuidados com o diabetes desde o lançamento dos tabletes reagentes CLINITEST, em 1941. Os rumos dos cuidados com o diabetes mudaram em 1969, quando o primeiro monitor de glicemia portátil e as tiras reagentes surgiram. A Bayer HealthCare inovou o gerenciamento do diabetes sendo a primeira empresa a lançar uma linha de monitores de glicemia com a tecnologia No CodingTM (Já Codificado). Os sistemas de monitoramento de glicemia BREEZE® 2 e CONTOUR TS® são uma excelente opção para os diabéticos.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Prepare-se para as festas

Os 10 Mandamentos do Natal Saudável

A época natalina é cheia de tentações. Se não formos atentos com o que ingerimos, o saldo calórico no fim de ano é trágico. Então, aqui vão algumas sugestões para saborear esta época sem grandes desastres.

1. Faça a dieta até o dia de Natal e Ano Novo. Entre estas duas festividades, procure não abusar. Assim você pode saborear as datas comemorativas sem culpa.

2. Falando em saborear, lembre-se que o banquete está na primeira garfada. Nenhuma outra garfada será tão saborosa quanto a primeira. Há estudos mostrando que o prazer diminui após a primeira garfada, mas não as calorias.

3. Por isso, coma devagar, saboreie cada mordida. Ficará surpreso ao descobrir que você não gosta tanto de alguns alimentos quanto suspeitava.

4. Tenha horários certos para comer, coma sentado e longe de distrações. Quando comemos na frente da televisão ingerimos mais alimentos do que quando estamos na cozinha. Mas tente ter alguma companhia. Isso fortalece os laços e gera um ritual saudável.

5. Por outro lado, não belisque.

6. Beba muito liquido, mas evite abusar ás refeições. Um corpo hidratado gera menor sensação de fome e dá mais disposição.

7. Tente caminhar pelo menos 30 minutos por dia. Assim você auxilia a queima das calorias estocadas no seu organismo, diminui a ansiedade e come menos.

8. Para quem tem Diabetes Mellitus, escolha uma sobremesa diet e conte os carboidratos. Assim você poderá saborear as festividades e manter seu controle glicêmico.

9. Comece as refeições pela salada, mesmo no Natal e Ano Novo. Será uma forma saudável de iniciar o ano de 2012.

10. Durante as festas, se você quiser experimentar de tudo, coloque pequeninas porções no prato. Lembre-se que você esta lá para confraternizar, e comer só é uma pequena parte da festa.

Para festejar suas festas, resolvi postar uma receita de pernil light.

BOAS FESTAS!


sábado, 5 de novembro de 2011

Estudo comprova que comer verduras e frutas reduz risco de infarto


RIO - Pessoas geneticamente mais suscetíveis a doenças cardíacas podem reduzir esse risco fazendo uma dieta rica em frutas e outros vegetais crus. É o que indica pesquisa publicada na revista científica "Plos Medicine". Segundo especialistas das universidades McMaster e McGill, consumir cinco ou mais porções diárias desses alimentos é um hábito suficiente para neutralizar a versão de um gene (9p21) no cromossomo 9, e que seria responsável por deixar o organismo mais vulnerável a males no coração. Estima-se que ele está presente em um quinto da população com ascendência europeia.
Os pesquisadores americanos acompanharam e analisaram dados de 27 mil pessoas durante o estudo, incluindo voluntários de várias partes do mundo; Europa, China e América Latina. Os resultados sugerem que indivíduos com versões do gene 9p21 que consumiram uma dieta repleta de vegetais crus, frutas e grãos apresentaram um risco semelhante de ataque cardíaco ao de indivíduos com uma variante de baixo risco do mesmo gene.
- Nossos dados reforçam a recomendação de saúde pública para consumir mais do que cinco porções ao dia de frutas ou outros vegetais - afirma a pesquisadora Sonia Anand.
Judy O'Sullivan, da Fundação Britânica do Coração, diz que os resultados deveriam servir como um lembrete de quanto o estilo de vida e os genes podem aumentar o risco cardíaco:
- A relação entre os dois é muito complexa e nós ainda não temos todas as respostas, mas a mensagem parece ser muito simples: comer muitas frutas e legumes é uma ótima notícia para a nossa saúde do coração.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/10/13/estudo-comprova-que-comer-verduras-frutas-reduz-risco-de-infarto-925570323.asp#ixzz1cruSW7Gb 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

Fabricantes vão reduzir nível de benzeno nas principais marcas de refrigerante

As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno nos próximos anos, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.

A meta foi acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas.

Em 2009, a associação analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas. Em duas amostras de bebidas cítricas – Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) - o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.

Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.

Estudos de mais de três décadas atrás apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de câncer e doenças no sangue. “Ele é tóxico e causador de leucemia e outros tumores, dependendo da quantidade e do tempo de exposição”, disse o presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino de Souza.

A maioria das pesquisas avaliou públicos específicos, como trabalhadores dos setores petroquímico e de siderurgia que lidam diretamente com a substância. O médico explicou que ainda há pouca informação sobre os efeitos do benzeno na saúde da população em geral, mas advertiu que a menor  exposição ao agente químico diminui as chances de doenças sanguíneas. “Temos contato com benzeno diariamente. O ideal é zero, o mínimo possível”.

O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. É também usado na fabricação de plásticos, borrachas e detergentes.

Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução. “É uma questão que fica resolvida”, disse.

O prazo de cinco anos, conforme Martins, serve para as empresas adaptarem o processo de produção, com o foco na redução do benzeno. Quem descumprir o compromisso, terá de pagar multa ou sofrer outras penalidades.

Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. "A Ambev reforça que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade, em total atendimento à legislação brasileira e que seus produtos estão de acordo com o parâmetro adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive para a água potável”.

A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades.  “A Schincariol assumiu o compromisso junto ao Ministério Público Federal na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, portanto, continuará atendendo normalmente às premissas exigidas pelas autoridades”, diz a nota da empresa.

Na página da Coca-Cola na internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde. Segundo a fabricante, órgãos internacionais reguladores da alimentação, como dos Estados Unidos e da União Europeia, apontam o ar como a principal forma de exposição do  homem ao benzeno por causa da fumaça e queima de combustível dos carros nas cidades. “Alimentos e bebidas são responsáveis por menos de 5% da exposição total do ser humano ao benzeno”, conforme informações publicadas no site da Coca-Cola no Brasil.

As empresas argumentam também que traços da substância nos produtos estão relacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água.

No Brasil, não existe limite de benzeno para os refrigerantes. A legislação sanitária prevê valor somente para a água potável, de 5 ppb (partes por bilhão), igual ao adotado pelos Estados Unidos. De acordo com a associação Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 10 ppb a quantidade de benzeno para a água. Na União Europeia, é 1 ppb.


Comentário : portanto, o melhor mesmo é nem ingerir estes refrigerantes! Vale lembrar que estamos na luta para banir do pais o bisfenol A que está presente em plástico (das garrafas de refrigerantes inclusive) que também é cancerígeno e mutagênico.


Fonte:  http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/05/fabricantes-vao-reduzir-nivel-de-benzeno-nas-principais-marcas-de-refrigerante.jhtm
Comentário : Dra Bibiana 

Refrigerantes com zero caloria não ajudam a emagrecer, dizem pesquisas


Os refrigerantes de zero caloria (conhecidos como diet, light ou zero) são procurados por aqueles que querem emagrecer, mas será que eles realmente contribuem com a dieta? Pesquisas mostram que eles não ajudam na saciedade e podem fazer com que você coma ainda mais. Eles só são eficientes se a ingestão de calorias for controlada, e o mesmo vale para os refrigerantes normais, os doces etc. E ainda o açúcar proporciona maior saciedade e faz você comer menos em seguida.
Além disso, os refrigerantes com adoçantes artificiais devem ser consumidos com moderação, pois possuem altas doses de sódio, que em excesso pode causar maior retenção de líquidos e aumentar a pressão sanguínea. Além disso, alguns adoçantes usados no Brasil são proibidos em outros países países (ciclamato de sódio é proibido na França, nos EUA, no Japão e na Inglaterra e a sacarina sódica é proibida na França e no Canadá -- usados na maioria dos refrigerantes zero no Brasil).
Diversas pesquisas nos Estados Unidos indicam que populações que ingerem refrigerantes dietéticos apresentam maior aumento no Índice de Massa Corpórea (IMC) do que os que consomem a bebida açucarada, é o que explica Quig Yang em seu artigo para a Universidade de Yale. Apesar disso, pouco se sabe dos mecanismos que levam a esse ganho de peso.
Algumas pesquisas acreditam que o aumento de ingestão calórica associado ao uso de adoçantes artificiais se deve a mecanismos biológicos (menor saciedade, maior absorção de calorias na digestão etc.), outras acreditam que pode haver um fator psicológico, você pensa que está sendo muito saudável consumindo seu refrigerante dietético e por isso pode comer aquela sobremesa que não comeria caso o refrigerante fosse normal e acaba extrapolando.
Estudos feitos com diferentes tipos de adoçantes em ratos têm demonstrado que o uso de adoçantes aumenta o consumo calórico e o peso. A nutricionista Fernanda de Matos Feijó, mestre e doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisou o efeito de suplementação de sacarose (açúcar), sacarina e aspartame (adoçantes dietéticos) em ratos com alimentação livre (comendo quanto quiserem). Em sua pesquisa, os ratos que recebiam suplementação de açúcar comiam menos ração e eram mais magros que os que recebiam os adoçantes dietéticos e os que não recebiam suplementos. O açúcar aumentou a saciedade dos ratos, resultando numa menor ingestão de comida e calorias.
Como os refrigerantes light não aumentam a saciedade, eles possuem nesse sentido um resultado semelhante ao da água. Acabam gerando uma maior ingestão calórica diária do que a apresentada por aqueles que consomem as bebidas com açúcar. Os ratos da pesquisa de Feijó que consumiram suplemento de açúcar terminaram a pesquisa mais magros que os que consumiram sacarose, aspartame e só ração, mesmo consumindo a bebida mais calórica e tendo ração livre como os demais. Vale lembrar que a solução com açúcar não era servida à vontade, tinha uma dose diária definida, portanto a pesquisa não fala nada sobre consumir altas doses de uma bebida muito açucarada e sim pequenas doses.
Feijó explica que o ser humano não age apenas por instinto, então uma pessoa pode consumir mais ou menos alimentos por questões emocionais, mas desde a amamentação temos o instinto de sentir saciedade com ingestão de alimentos com açucares. O leite materino possui açúcares e estimulava a sensação de saciedade.
Além disso, na hora de emagrecer a força de vontade é fundamental, sendo assim, mesmo sem se sentir totalmente saciada, há como fazer um esforço para consumir uma quantidade menor de calorias, nesse caso, consumir o refrigerante diet pode ajudar a ter um menor valor energético, pois a mesma bebida com açúcar tem muito mais calorias.
Outro motivo indicado por Yang é o costume do paladar. Algumas pesquisas mostram que consumir menos sal e não utilizar outros produtos para substituí-lo pode alterar o paladar e diminuir a tolerância ao sal. O mesmo pode ocorrer com o gosto doce, ao consumir o adoçante dietético você acostuma o seu paladar ao gosto doce e cada vez mais vai buscá-lo, muitas vezes em alimentos com açúcar, altamente calóricos, mas nessa teoria o refrigerante com açúcar teria o mesmo efeito que os adoçados artificialmente e a solução seria consumir cada vez menos essas bebidas de gosto muito açucarado.
Feijó também comenta que pesquisas deram indícios de que o refrigerante com adoçantes artificiais pode diminuir o metabolismo e assim, contribuir de fato com o ganho de peso em vez da perda. Mas essas teorias não têm ainda comprovação.
Antes que você saia por aí tomando litros de um refrigerante bem doce, Feijó conta que alimentos sólidos com açucares são mais eficientes do que os líquidos para saciar. Ela recomenda que se evite o consumo de refrigerantes em geral, consumindo no máximo um copo por dia (200 ml) de preferência só em ocasiões especiais, pois esses produtos tem uma quantidade muito grande de açúcar. Os dietéticos, por terem muito sódio, ela recomenda apenas para os diabéticos, pois os regulares tem muito açúcar, o que geraria um aumento grande e muito rápido na glicemia. Mesmo assim, o consumo deve ser moderado.
Ao se falar de refrigerantes adoçados artificialmente é preciso deixar claro se há diferença entre os produtos light, zero e diet. Mariana Del Bosco, nutricionista membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), explica que de acordo com a legislação brasileira, o produto light deve apresentar uma redução 25% ou mais de calorias ou de algum nutriente, como açúcar ou gordura. Já o produto diet ou zero, deve ser isento de algum componente, como sal ou açúcar. No caso do refrigerante, seja diet, light, ou zero, não há diferença. Todos são isentos de açúcar e apresentam quantidades insignificantes de calorias.
Garanta sua segurança
Por ser uma bebida sem nutrientes, Del Bosco explica que não há indicação (não se indica um mínimo dele) para o consumo desse tipo de produto. Estudos mostram que crianças que consomem refrigerantes tendem a ingerir menos leite, fonte de cálcio, além disso, o refrigerante tem fósforo, um elemento que, em excesso, pode atrapalhar na incorporação do cálcio no osso. Isso pode, em maior ou menor grau comprometer a saúde óssea, por isso o consumo em excesso de refrigerantes deve ser evitado, em especial por idosos e crianças.
Aprovados para o consumo no Brasil, os adoçantes ciclamato de sódio e sacarina sódica são proibidos na França. O ciclamato é proibido também nos EUA, Japão e Inglaterra e a sacarina é proibida no Canadá.
Os adoçantes são regulamentados pela Anvisa, que garante os produtos podem ser consumidos com segurança, desde que se respeite as dosagens máximas de ingestão. Segundo Del Bosco, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que determina quais adoçantes podem ser comercializados e qual é a ingestão diária aceitável (IDA) por dia no Brasil.

Ingestão Diária Aceitável dos Adoçantes

AdoçanteIngestão diária aceitável (IDA)
Acessulfame de potássio15 mg/kg
Aspartame40 mg/kg
Ciclamato11 mg/kg
Sacarina5 mg/kg
Sucralose15 mg/kg
Como calcular (exemplo da sucralose):
60 kg x 15 = 900 mg   –    (Uma pessoa de 60 kg pode ingerir 900 mg por dia)
Del Bosco explica que é muito difícil avaliar a quantidade de refrigerante que se poderia consumir para que não se ultrapasse o limite máximo recomendado, principalmente porque, os refrigerantes são compostos por misturas e isso dificulta o cálculo.
Para proteger o consumidor, a Anvisa também determina a quantidade máxima de cada edulcorante que deve estar presente em 100 ml de refrigerante.

Quantidade máxima de adoçante em 100 g de alimento ou 100 ml de refrigerante

AdoçanteQuantidade máxima em 100 ml ou 100g
Acessulfame de potássio26 mg a 35 mg
Aspartame56 mg a 75 mg
Ciclamato40 mg e 56 mg
Sacarina10 mg a 15 mg
Vale lembrar que a recomendação, portanto, é de consumir com moderação.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Campanha da Semana Mundial de Combate ao Diabetes -ABAD


Células Tronco Intestinais podem aumentar o tamanho do intestino grosso

As células tronco adultas podem remodelar nosso organismo de acordo com as mudanças de nosso corpo. Esta descoberta abre caminho para o desenvolvimento de tratamentos mais efetivos contra diabetes e obesidade.
Quando as células embrionárias amadurecem para tornarem células tronco adultas, elas aquietam-se nos nossos tecidos, repondo células que morrem ou que são lesadas. Em um estudo com drosófilas (mosquinhas de frutas), pesquisadores descobriram que as células tronco adultas respondem ao aumento de ingesta alimentar , produzindo mais células intestinais, aumentando o tamanho do intestino à medida que continuamos a ingerir grandes quantidades de alimentos.
"Quando as drosófilas começam a comer , as células tronco intestinais as células tronco adultas são acionadas e o intestino aumenta de tamanho", diz Lucy O´Brien, pós doutoranda da Universidade da Calofornia-Berkley , que desenvolveu o estudo. " Quatro dias depois, o intestino esta quatro vezes maiores, e quando diminui a ingesta de alimentos, o intestino diminui".
Assim como em humanos e outros mamários, o intestino da drosófila secreta sua própria insulina. Em moscas, esta insulina intestinal pode ser o sinal que aciona as células troncos adultas. "Por haver similaridade entre as drosófilas e humanos, a descoberta pode ser a chave para entender como este órgão em humanos se adapta à alterações do ambiente.", diz David Bilder, professor associado do mesmo serviço.


fonte : Indo Asian News Service | IANSMon, Oct 31, 2011
tradução : Dra Bibiana

Perda de Peso Melhora Função Cognitiva em Pessoas com Sobrepeso ou Obesas


Alta concentração de  gordura em adultos jovens está associado a aumento de risco de demência.
Por outro lado a associação entre perda de peso e função cognitiva ainda é controverso.
Foi realizado uma meta-analise para estimar o efeito da perda de peso intencional na função cognitiva em adultos com sobrepeso e obesos. Doze trabalhos foram selecionados, baseados na informação do estudo, idade dos sujeitos, informação nutricional, estratégia para perda de peso e teste cognitivo. Houve melhora da performance cognitiva com a perda de peso na memória ( p=0,04) e atenção/execução de atividades mentais ( p<0,001). Apesar dos estudos apresentarem-se heterogênios quanto ao desenho do estudo, escolha dos sujeitos de pesquisa, intervenção para perda de peso, e questionário de disfunção cognitiva. No entanto, a função cognitiva parece estar associada à melhora de atenção e execução de atividades mentais e memória em pacientes obesos em 70 % dos trabalhos analizados, mas não me pacientes com peso normal.
Então este é mais um motivo para você que está acima do peso, perde-lo!

Fonte:  Obesity Reviews. Vol 12 (11):968-983, nov,2011
Trqadução e observação : Dra Bibiana 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Elevar o colesterol bom (HDL) reduz risco de infarto em diabéticos


Complemetando o tópico anterior, achei este artigo muito interessante .

Estudo focou em pacientes com diabetes pois é um grupo 87% mais propenso a sofrer problemas cardíacos

Aumentar os níveis do colesterol associado às lipoproteínas de alta densidade (HDL), conhecido como colesterol bom, reduz o risco de ataque cardíaco e derrame cerebral nos pacientes com diabetes, segundo um estudo publicado na última sexta-feira (7) na edição digital do "American Journal of Cargiology".

O estudo examinou os expedientes médicos de mais de 30 mil pacientes com diabetes e constatou que aqueles com baixos níveis de colesterol HDL sofrem mais infartos e derrames que o restante.

Os pesquisadores focaram em pacientes com diabetes, pois eles formam o grupo mais propenso a sofrer problemas cardíacos, quase 87% a mais que o restante da população, segundo um estudo do projeto Framingham da Universidade de Boston publicado em 2008.

Embora se saiba que diminuir os níveis de colesterol ligado às lipoproteínas de baixa densidade (LDL, ou "colesterol ruim") reduz o risco de ataques cardíacos, a relação entre o "colesterol bom" e as doenças de coração são menos claras.

"Nosso estudo acrescenta evidências de que aumentar os níveis HDL pode ser uma estratégia importante para reduzir o risco de ataque cardíaco", aponta o médico Gregory Nichols, autor principal do estudo, vinculado ao centro de pesquisas Kaiser Permanente de Portland (Oregon).

Os cientistas analisaram duas medidas dos níveis de colesterol HDL obtidas com uma diferença de 6 a 24 meses.

Segundo a pesquisa, 61% dos pacientes não apresentaram mudanças significativas dos níveis HDL, 22% mostraram aumento de pelo menos 6,5 miligramas por decilitro de sangue e 17% dos casos indicaram baixa de pelo menos a mesma quantidade.

Após obter os níveis de colesterol, os pesquisadores monitoraram os pacientes durante oito anos para constatar se foram hospitalizados por ataque cardíaco ou derrame cerebral.

Os pacientes cujos níveis de HDL cresceram tiveram 8% a menos essas duas doenças que aqueles cujos níveis permaneceram estáveis.

Pelo contrário, os que experimentaram uma queda de "colesterol bom" tiveram 11% a mais de ataques e derrames.

Esse estudo foi de observação, ou seja, os pesquisadores não intervieram para alterar os níveis de HDL.

Fonte: EFE